A riqueza da vida está nos olhos de quem sabe apreciá-la. O OLHAR que sabe avaliar, amar, respeitar, que envelhece com o decorrer do tempo, mas não com a alma que adquiriu a sabedoria. Saber OLHAR o hoje é a garantia que você sabe valorizar tudo que o cerca, é caminhar com a certeza de que realmente OLHA o mundo que vive. É sentar sob a sombra de uma árvore e saber que ela é única, que seu mundo a preservou e que as gerações futuras ainda poderão vê-la, “Antes que o Mundo Acabe”.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Para finalizar...

Gente, estamos quase encerrando o blog e queríamos antes de finalizar, postar algumas curiosidades legais para se você for com a escola ou mesmo com a família visitar Cananéia!

A Terra Nativa foi a companhia de turismo que nos acompanhou nesse estudo. Os monitores tem um conhecimento muito grande, mas além disso, nos ensinam de uma forma divertida, que nos dá vontade de aprender. Então fica a dica pra vocês K.

Nos hospedamos no Hotel Golfinho Plaza, apesar de ser um ambiente simples, os apartamentos são bem aconchegantes e o atendimento ótimo.

Enfim, acho que é isso, esperamos que tenham gostado! Beijos.

Sambaquis em Cananéia

Sambaquis são "monte de conchas" construídos pelos povos pré-históricos para enterrar pessoas. Na Ilha do Cardoso, pudemos observá-los! Apesar de estar modificado pela ação do tempo, agora, coberto por árvores, plantas, etc, ainda assim foi interessante poder vê-los preservados depois de tanto tempo.
Olhem as fotos:

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Culinária simples e rica

A culinária caiçara é conhecida por ser ao sabor do mar, onde buscam peixes e mariscos. Mas a banana, mandioca, milho, cana, feijão, inhame, sem contar as ervas e muitos outros alimentos plantados e colhidos fazem parte dessa receita cheia de diversidade e cores.
Entre os pratos principais, destacamos os camarões ao creme, o arroz com castanha de caju, açafrão na folha de banana, risoto de pupunha, filé de peixe em crosta de pimenta limão e assim vai. Hum! Ficamos até com fome! KKK.
Dêem uma olhada ou saboreiem essas fotos:


Dança típica

Esse post vai ser sobre a dança típica de Cananéia: o fandango.
Muitos podem achar que é nome de salgadinho KKK. Na verdade, o significado da palavra vem do latim "findiciare" e significa "tocar lira", um intrumento utilizado pelos latinos.
O fandango é um gênero musical e coreográfico fortemente associado ao modo de vida da população caiçara. Era a principal diversão e momento de socialização dessas comunidades, estando presentes em festas religiosas, batizados, casamentos e carnaval.
Os instrumentos utilizados são principalmente as violas e outros diferentes de sua cultura. Sem contar os tamancos de madeira resistente utilizados nas coreografias para fazerem som! É conhecido pela dança onde batem-se os pés e as palmas.

Ah! A comida caiçara é deliciosa! No próximo post falamos um pouquinho dela.

Importante economia da região

Como falamos antes, o turismo é uma das atividades econômicas que mais gera lucro em Cananéia. Mas a pesca é outra que também possibilita a sobrevivência dessas pessoas na cidade. A pesca de cerco é a mais realizada.
Como o próprio nome já diz, essa pesca consiste em cercar o peixe.
Essa atividade é de subsistência e é muito importante para os moradores de Cananéia.
Bom, não tem muito o que falar dessa pesca, então aqui está uma foto de como ela é:

Cananéia se destaca

Passar por Cananéia e não fazer uma parada na Cooperostra é quase impossível K. Então não podíamos deixar de falar dela né? Esses moluscos de lá são bem famosos!
A Cooperativa dos Produtores de Ostras de Cananéia (Cooperostra) preserva o manguezal e previne a extinção das ostras capturando apenas as jovens (que não estão em fase de reprodução). O processo começa pela coleta no berçário das espécies marinhas, depois o manuseio, beneficiamente e por fim, a comercialização. 
Alguns alunos provaram esse animal. Outros, gostaram tanto que já garantiram mais para comer com a família em São Paulo. 
                           Conseguimos algumas fotos da Cooperostra de Cananéia para vocês! Vejam:


                                  

Palmito ecológico

             Bom, chega de ecossistemas né K. Agora, nós vamos mostrar para vocês o palmito certo para comer, o palmito pupunha!          
              A pupunha é uma palmeira nativa da região Amazônica e que é consumida na forma de frutos e de palmito, desde épocas pré-colombianas. É uma palmeira de clima tropical, de rápido crescimento e que, quando adulta, pode atingir mais de 20 metros de altura em poucos anos. Por essa razão, é usada também como uma palmeira ornamental.              
              Esse palmito é bom para o meio ambiente, pois deve ser produzido em cultura a pleno sol, em áreas agrícolas tradicionais, de forma que se passa a produzir palmito de excelente qualidade sem nenhum dano às florestas nativas. Essa é uma característica  de grande apelo comercial, sobretudo para exploração do palmito, como um produto ecológico. Além de ser delicioso!
              E é por isso que devemos comprar a pupunha ao comprar o palmito Juçara.

Palmito Pupunha:


Palmito Juçara:

Diversidade e preservação

E por último, mas não menos importante (muito ao contrário), o ecossistema da Mata Atlântica. Nos dias de hoje, essa mata está quase toda desmatada, mas o Parque Estadual da Ilha do Cardoso, preserva a pouca parte que dela sobrou e tivemos o privilégio de observá-la. 
Essa floresta fechada, densa e úmida ocupava grande parte da região litorânea brasileira. Hoje, restam-se pouca vegetação, por consequência da produção de cana de açúcar no período colonial. É rica em biodiversidade, por isso, é uma das mais importantes florestas tropicais do mundo. 
Alguns exemplos de vegetação são as palmeiras, bromélias, orquídeas, cipós, briófitas, pau-brasil, peroba, etc.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ambiente costeiro

Costão Rochoso é o nome dado ao ambiente costeiro, como diz o título. Formado por rochas, situado na transição entre a terra e o mar, é considerado mais marinho do que terrestre, pois a maioria dos organismos que o habitam está relacionada ao mar. 
Alguns desses organismos são esponjas, anêmonas, mexilhões, crustáceos, etc. O ecossistema do costão rochoso pode apresentar dificuldades para a sobrevivência dos seus moradores por causa da variação da maré. Eles precisam se adaptar com a maré baixa (não podendo se alimentar e expondo-se ao sol) e a maré alta, onde se reproduzem e voltam a fazer suas alimentações.



A Restinga

O próximo ecossistema de que vamos falar é a Restinga. Planícies que encontram-se na influência do clima tropical úmido, sem estação seca e com precipitaçoes médias anuais ao redor de 1700 a 2000mm. Nesse ecossistema desenvolvem-se plantas pioneiras. É uma vegetação com folhas rijas e resistentes, caules duros e retorcidos e raízes com fixação forte em solo arenoso. Nas proximidades, aparecem arbustos de pequeno porto e conforme se afastam do mar, se transformam em árvores. Há uma grande quantidade de bromélias!

Aqui estão algumas fotos para vocês:




Um paraíso de Cananéia

Depois da aventura no manguezal, fomos para a praia relaxar um pouco. Mas não deixamos de aprender sobre esse ecossistema! Deve ser o mais conhecido por todos né? Bom, mas há muitas curiosidades sobre ele que vocês ainda não conhecem...
A praia é sem vegetação, varrida pelas águas do mar, o que impede a germinação de qualquer tipo de semente. De acordo com os seres vivos que lá habitam e as condições que são encontrados, a praia pode ser dividida em supralitoral, mesolitoral e infralitoral. Alguns exemplos de seres que sobrevivem nesse ecossistema são:
Infralitoral: estrela de nove braços, siri azul, siri-chita e bolacha da praia.
Mesolitoral: sarnambi, camarão de areia, verme poliqueta, tatuíra, pulga da praia e molusco bivalve.
Supralitoral: caranguejo maria-farinha, tesourinha, capim e ipomeia.

A praia da Ilha do Cardoso é muito preservada, é prazeroso estar nela. Um lugar com areia limpa e águas claras. Enquanto caminhávamos, o que nos chamou muito a atenção, era a quantidade de águas vivas mortas presentes na areia. Algumas espécies de caranguejos entram nela como abrigo... Um dos acontecimentos que fez esse momento valer a pena para muitos, foi poder ver de perto golfinhos! Sim, de perto mesmo! No mar da ilha, muitos golfinhos chegam à centímetros de você! 
Nos divertimos com os monitores que nos
acompanharam nessa viagem, jogamos bola, nos banhamos no rio, aproveitamos o mar, enfim, ficou marcado para sempre!
  


    

O ecossistema (nojento e) importante

O tempo demorava para passar naquela trilha cansativa e debaixo do sol forte. Era melhor assim. Estava chegando a hora do manguezal. Muitas pessoas não gostavam da idéia de entrar naquela "lama" fedorenta, mas no final, entraram na diversão. Fizemos guerra, rimos e afundamos. Ah! Também demoramos muito no banho para nos limpar KKK.
O manguezal é o encontro de água salgada e doce, ou seja, um ecossistema de água salobra. Nessa floresta há argila e matéria orgânica em suspensão. Por isso é um solo lodoso. A importância dele é que abriga muitos alimentos para as espécies animais. Já vegetais, poucas são adaptadas para este ambiente de solo alagado, movediço, pouco oxigenado e salgado, com exceção dos mangues (vermelhos, brancos ou pretos).

domingo, 31 de outubro de 2010

Lugar turístico

Nos dois primeiros dias de viagem, passamos a maior parte do tempo na Ilha do Cardoso, um dos principais locais que atraem tantos turistas. Mas caminhando, aprendendo e principalmente vendo Cananéia, vimos que a cidade tem muita coisa interessante para mostrar!
As casas cheias de histórias com estilo colonial, lembra bastante Salvador com as cores. Alegrando as ruas, suas janelas e portas são enormes, podendo ver o ambiente por dentro. 
Vocês já ouviram falar em eira, beira e tribeira? A cidade de Cananéia, é um exemplo que mantém essa característica até hoje do período colonial. Esses nomes vem das telhas que cobrem as casas. Os que tinham apenas a eira, eram os de menos posse, os que tinham a eira e beira, eram os de classe média, e os com eira, beira e tribeira, os mais ricos.









Revendo essas fotos ficamos até com saudades! E vocês? Ficaram com vontade de conhecer esse lugar tão turístico? Se ficou, aposto que Rafael e Nanny, nossos guias turísticos adorariam apresentá-lo para vocês. Eles, que guardam um sentimento e uma vontade de preservar muito forte por essa cidade, essa cidade de que vivem. Sim, é suficiente sobreviver de guia turístico lá. Confiram a entrevista que fizemos:

Reportagem
Carolina: Que tipo de turistas vem visitar Cananéia?
Rafael: Depende... Feriados mais famílias e inverno escolas.
Carolina: E o que você tenta mostrar sobre a cidade para essas pessoas?
Rafael: Ah, o que a cidade tem de legal, partes históricas, trilhas, cachoeiras... e o seu potencial.
Carolina: O que tem mudado em Cananéia?
Rafael: A cidade tem aumentado, mais pessoas, mais turistas, melhores restaurantes...
Carolina: Qual lugar as pessoas mais gostam de conhecer?
Rafael: Depende também. Os mais idosos, as escunas, restaurantes, centros históricos e a Ilha do Cardoso. Já escolas, jovens, a praia.



Espero que tenham gostado! Já já mais posts para vocês!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Para começar...

Primeira postagem aqui no blog "Cananéia, muito mais que uma simples cidade"! E é exatamente isso que vamos mostrar para vocês. Que Cananéia, não é apenas uma "cidadezinha" como muitos vêem, e sim, uma cidade cheia de culturas, características do período colonial, com diferentes ecossistemas, rica em biodiversidade, etc... Bom, vamos deixar as explicações para mais tarde.
Nosso grupo é formado pela Bruna Fedele, Carolina Lima, Giovanna Pacheco, Julia Russo e Livia Deluqui, e tivemos a sorte de irmos com a escola para conhecer esse local histórico, como um dos objetivos de trabalhar em cima do tema do livro "Antes que o Mundo Acabe". Um livro, onde nos fez repensar sobre a importância de preservarmos o mundo hoje, como ele é, esquecendo a globalização. 
Agora, queremos dividir um pouquinho do que vimos e aprendemos com vocês... Se ficou curioso, então siga-nos e conheça tudo sobre Cananéia antes que ela acabe!